terça-feira, 23 de outubro de 2012

Texto de aluna (do CEF 104 Norte) selecionado como finalista das Olimpíadas de Língua Portuguesa


Amanda Ferreira de Aquino 8ºB

Mundo frio

Ao meu redor, milhões de lugares, milhares de pessoas, porém são faces e lugares pouco conhecidos. Eu ando sem pensar em nada, observo o céu cinza e lembro-me do Zeca Baleiro: cinza como o céu de estanho. Céu tão nublado que chega a ser triste. Estou molhado, chove, mas não sinto frio algum.
Paro e observo algo que me chama a atenção: uma pequena garota chora em silêncio, seu cabelo é longo e de colorido moderno – incomum; sua pele de tão branca chega ao pálido e, sua face... lembrou-me algo parecido a um anjo... sem expressão... somente lágrimas que se confundiam com as gotas de chuva, movimentavam-se em sua alva pele.
Comovo-me com tal cena. Trovões começam a assustar os outros que por ali passavam absortos, mergulhados em seus problemas. Só eu ouço o pranto desesperado vindo da minha esquerda. Paro. Estou diante de um dos viadutos capital, o Airton Senna e penso no paradoxo de ter alguém tão triste num lugar tão bonito. Isso me comove mais.
O tempo passa e ficamos só eu e a garota triste. Não há mais transeuntes. Abaixo da onde nos encontramos, carros passam velozes sem se preocuparem com o perigo do asfalto molhado. Passageiros e motoristas não sabem a dor que o viaduto abriga.
Penso em ajudar a jovem. Será que ela precisa de ajuda? Tristeza tornou-se algo comum para todos. De longe observo. Ela sobe em algo. Vence o primeiro empecilho. Seu vestido branco meio manchado, nem mesmo se move, está grudado em seu corpo molhado. Vira-se, ameaçando cair. Seu corpo imóvel já não treme e ela parece determinada a fazer algo...
E, quando percebo que a garota melancólica quer acabar com sua tristeza ela me vê e sorri. Ainda me olhando, balança. Sem hesitar, corro em sua direção, estendendo meu braço para alcançá-la. Foi tarde. Seu sorriso foi se desmanchando, tornando-se um suspiro.
Fecho meus olhos para não acreditar em tal desgraça. Em vão: não me esquecerei de seu sorriso calmo apagado pela vida. Choro e penso neste mundo em que um sorriso final é levado pela morte é certamente um mundo muito frio.

Texto de aluna (do CEF 104 Norte) que concorreu nas Olimpíadas de Língua Portuguesa


Millena Castro Ribeiro. Número: 7ª série, turma E

Meu Lugar

Foi uma longa vida. Ninguém sabe ao certo como cheguei aqui, mas o que se sabe é que esse é o lugar onde passei a vida e encontrei o conforto e a paz de que precisava. Estou falando de Brasília, que perto das demais capitais é uma cidade nova, com 52 anos. É cheia de brilho, de monumentos, de muito verde, de muitos ipês que colorem o concreto cinza.
Fiquei por aqui pelas pessoas interessantes, pela diversidade de culturas feita com gente do Brasil e de todo o mundo. Mas, apesar de nova, essa nova capital é carregada de muitas histórias e sonhos que se concretizaram em histórias espalhadas por suas áreas descampadas e hoje cobertas de verde. O imponente lago Paranoá, azul e pronto, para umedecer mais o nosso ar. É uma dessas lembranças que vou contar a vocês. A minha história.
Vim de Minas Gerais e a vida me trouxe para uma Asa Norte ainda em construção. Naquela época era tudo tão simples se comparada com os dias de hoje era uma vidinha monótona. Lembro-me das crianças brincando de bete e de queimada nas ruas tranquilas, corriam sem medo para brincar de pique-esconde ou pique-pega. A pipa ainda impera até hoje, mas os carrinhos de rolimãs já não se veem pelas quadras.
Era a cidade dos meus sonhos. Aqui eu pensei em criar meus filhos. As pessoas agiam com muita simplicidade e todos se tratavam com respeito. Dos carnavais salvaram-se os blocos que cantavam as marchinhas antigas e as novas, sempre com severas criticas ao governo e à corrupção. Sem contar que aos domingos, íamos ao Eixão para caminhar, andar de bicicleta e tomar uma água de coco naquele calor escaldante. Hoje em dia esse programa dominical ainda é muito concorrido. Isso ficou de bom daqueles tempos.
Um dos ícones da cultura brasiliense eram as bandas de garagem – isso acabou, mas o sucesso dos hoje, velhos poetas, continua pelo mundo e ainda move multidões com suas músicas. Salve Legião Urbana, e Paralamas do Sucesso! Infelizmente os jovens de hoje não vivenciarão o brilho daquela época.
É claro que como toda cidade, Brasília também criou seus defeitos, mas nenhum deles encobre o que há de maravilha, de futurista, de encantadora.
Não posso me esquecer de que todos os problemas tornam-se pequenos perto do que vivi e construí. Apesar das dificuldades, Brasília resiste a tudo, é uma cidade ampla e possui um incrível céu de brigadeiro, que nos encanta a todos até hoje. Esse é o lugar onde vivo – lugar que me fez esquecer de onde vim; onde construí inúmeros momentos inesquecíveis. É o meu lugar.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Veja 10 passos para estudar para concursos públicos

Veja 10 passos para estudar para concursos públicos

Conheça as dificuldades e desafios para quem se prepara para concurso.
Lia Salgado dá dicas de como organizar o tempo e a revisão do conteúdo.

Lia Salgado*Do G1, em São Paulo
A grande maioria dos concurseiros quer saber: como estudar de forma eficiente tantos conteúdos diferentes e, muitas vezes, desconhecidos? A partir de perguntas enviadas por internautas, selecionamos as principais dificuldades e preparamos um passo a passo para você estudar para um concurso público. As orientações abaixo levam em conta o estudo antecipado das disciplicinas. Caso o candidato esteja estudando para um edital já publicado, será necessário adequar as sugestões ao tempo disponível até a prova.

Esta coluna foi elaborada a partir de perguntas enviadas pelos internautas Leandro Silva, Luis Abreu e Karyne Papadimitriou. Mande suas dúvidas sobre concursos no espaço para comentários, ao final desta coluna.



Estudo para concursos públicos (Foto: TV Tem)

1º PASSO: Como preparar um plano de estudoTer clareza de quais são os horários de estudo – e quais não são – permite uma redução do nível de cobrança sofrido pelo candidato. Isso pode ser feito a partir da elaboração de um quadro mensal com as atividades obrigatórias que a pessoa tem a cada dia (trabalho, aulas e outros afazeres). Importante anotar ali feriados e compromissos eventuais já assumidos, para que fique evidente qual é o tempo disponível para o estudo.

A partir daí, considerando o tempo que será dedicado ao estudo, o candidato poderá distribuir as disciplinas, buscando colocar todas a cada semana ou, no máximo, a cada quinzena - para que nenhuma fique muito tempo sem ser vista -, lembrando de deixar intervalos a cada hora e meia ou duas horas de estudo.

Mas o quadro de estudo é um norteador, um ideal a se buscar. Não há motivo para desânimo caso algo saia do controle – isso é natural, afinal, a vida é dinâmica. De toda forma, o objetivo é sempre tentar cumprir da melhor forma possível a meta estabelecida.

Veja aqui detalhadamente

como preparar o seu plano de estudos.

2º PASSO: Quando aumentar (ou reduzir) o tempo de estudo
Um dos benefícios do quadro de horários é o candidato saber que o tempo de estudo tem hora de acabar, ou seja, é uma meta finita. Isso facilita o comprometimento.

Mas há situações em que o candidato está motivado e percebe que teria condições de estudar por mais tempo do que o estabelecido. Se isso acontecer regularmente, talvez seja o momento de aumentar um pouco o período de estudo no quadro de horários (desde que não comprometa horário de sono ou outros compromissos).

O inverso também pode acontecer: o candidato estabeleceu determinada duração para o estudo, mas observa que não consegue render ao final do período. Se isso acontecer regularmente, talvez seja melhor alterar o quadro de horários, reduzindo o tempo de estudo até ter reais condições de aumentá-lo novamente. Isso evitará a sensação de frustração por não cumprir a meta, que pode ter resultados desastrosos no longo prazo.



Estudo exige muita concentração e disciplina
(Foto: TV Centro América/Reprodução)

3º PASSO: Como vencer preguiça, cansaço, inércia e começar a estudar
O desejo de conquistar uma vida melhor já deveria ser o suficiente, mas sabemos que as coisas nem sempre funcionam assim. Além disso, muitas vezes o concurseiro trabalha o dia todo e precisa reunir forças para iniciar um segundo turno de atividade (estudar).

Ter uma meta estabelecida para o dia ajuda bastante - como um atleta que já sabe qual será o treino do dia. Para isso, a planilha de treinos é essencial e, no caso, dos concursos públicos, estamos falando do quadro de estudos com horários e matérias, que comentamos no “1º Passo”. É mais simples cumprir algo já definido do que decidir na hora, quando outros fatores podem interferir desfavoravelmente.

Assim, é preciso dar cada pequeno passo, um de cada vez, e evitar as distrações do caminho: acordar na hora combinada e fazer apenas o que for preciso para iniciar os estudos (alimentação, banho, troca de roupa). Para quem ainda não criou o ritmo, ligar computador ou TV antes do estudo é um risco enorme - o que o candidato imaginava serem apenas alguns minutos de pesquisa ou relaxamento tende a se prolongar indefinidamente e um período inteiro de estudo poderá ser perdido. O mesmo acontece para quem estuda à noite, após o trabalho.

Mas a preparação para concurso é similar à preparação de um atleta. O ritmo é construído com o tempo e com a continuidade. Ainda assim, há períodos em que o candidato está mais comprometido e outros em que fatores diversos interferem no cumprimento do plano. O importante é seguir sempre, em maior ou menor ritmo.

4º PASSO: Como manter o interesse durante os estudos
Quase todo candidato tem aquelas matérias preferidas – as que ele mais sabe - e as “odiadas” – aquelas que considera mais difíceis. O curioso é que, mesmo sabendo que a prova cobrará todas elas, o candidato termina estudando mais as que mais sabe e deixando para trás as outras. O plano de estudo ajuda a corrigir essa tendência e até a invertê-la: o ideal é dedicar mais tempo ao que menos se sabe.

Outro fator é que o cérebro obedece aos comandos recebidos, sem questionar. Então, é mais produtivo olhar para todas as matérias como passaportes para a vaga, sem carimbá-las com a marca da rejeição, que será captada pelo cérebro e só tornará tudo mais difícil.

O estudo dinâmico ajuda a superar as distrações e, para isso, a resolução de exercícios – com consulta – logo após a leitura da teoria faz com que o candidato compreenda melhor os conteúdos, perceba detalhes e inicie a fixação, tudo de forma natural.

Veja outras dicas para evitar as distrações durante os estudos



Faça revisões no conteúdo (Foto: TV Globo/Reprodução)

5º PASSO: Como não esquecer o que já foi estudadoQuando o candidato chega ao fim de uma matéria – lembrando que sugerimos o estudo de todas as disciplinas do grupo, de forma paralela – deve voltar ao início sucessivas vezes, até a aprovação. Essa repetição levará à memorização definitiva dos conteúdos.

Mas, a cada retorno o procedimento deve ser modificado, a fim de manter o interesse e aprofundar o conhecimento. Assim, se na primeira vez o candidato apenas leu a teoria e fez exercícios didáticos de cada ponto, na segunda vez poderá repetir o procedimento anterior (teoria + exercícios) acrescentando a elaboração de fichas-resumo.

Essa é a etapa mais trabalhosa do estudo, mas é essencial, porque além de permitir a organização das informações já conhecidas, produz material valioso para revisões futuras.

6º PASSO: Como preparar o material para revisõesDepois que o candidato já tem alguma noção do conteúdo da disciplina, é possível sublinhar as informações mais importantes e, a partir daí, preparar fichas-resumo. A idéia é criar quadros, esquemas e itens que permitam ao candidato lembrar com facilidade a teoria estudada. Exceções e casos especiais devem ser ressaltados, bem como detalhes importantes, que ajudem na solução das questões de prova.

Todas as fichas devem ter o título da matéria e ser numeradas. Cada ficha deve ter o subtítulo do assunto. As informações devem ser colocadas de forma organizada, privilegiando o aspecto visual. O uso de cores diferentes é interessante, para ressaltar informações similares, mas é importante não poluir demais. Por exemplo: conteúdo básico em azul, exceções em vermelho, detalhes complementares a lápis. É prudente deixar espaço para inclusões futuras de novas informações, como veremos no “7º Passo”.



Exemplo de fichas-resumo (Foto: Lia Salgado/Arquivo pessoal)

Vale lembrar que a proposta da ficha-resumo é bem diferente dos tradicionais resumos. Não se utilizam textos corridos, pontuações nem palavras que não sejam essenciais ao entendimento. A função da ficha é ajudar o candidato a lembrar informações que ele já conhece e, para isso, bastam palavras-chave.



Resolva provas anteriores do concurso
(Foto: TV Globo/Reprodução)

7º PASSO: Como saber se é preciso aprofundar mais nos estudos
Muitas vezes o candidato acha que sabe bem toda a teoria, mas sofre uma decepção quando vai fazer a prova do seu concurso. Isso porque não verificou o nível de profundidade exigido e não se preparou adequadamente.

A melhor forma de aferir se a abrangência e profundidade do estudo está suficiente é conhecer provas de concursos já realizados, para o mesmo nível de escolaridade e, se possível, para a mesma área de concurso.

De nada adianta utilizar provas muito antigas, porque é notória a diferença entre concursos muito antigos e os atuais em relação ao nível de complexidade das questões. Assim, o melhor é trabalhar questões de concursos realizados há até dios anos ou, no máximo, três.

Importante também estar atento a gabaritos que possam estar desatualizados, em razão de alterações nas disciplinas. Informática e legislação, por exemplo, sofrem constantes modificações, e há outras matérias que passaram por modificações pontuais, como auditoria e contabilidade.

O candidato já pode iniciar a resolução de algumas provas anteriores na segunda etapa de estudo, mas a prioridade naquele momento é a preparação das fichas.

8º PASSO: O que fazer para não esquecer o conteúdo que já você estudou
A partir do momento em que uma disciplina estiver totalmente fichada, vai passar para a fase de manutenção - que continua até a aprovação -, para que o conhecimento adquirido não seja perdido.

Independentemente de como estejam outras matérias, no período de estudo da matéria já fichada o candidato deve, uma vez por mês, revisar todas as fichas. A partir daí, em todos os períodos seguintes destinados àquela disciplina, vai resolver provas anteriores e, desta vez, sem consulta. Após a conferência do gabarito, retornará às fichas para reler o assunto de cada questão. Caso as informações da ficha estejam incompletas, será necessário buscar mais uma vez a teoria no material de apoio (livros e anotações de aula) e incluir na ficha. Assim se garante que tudo o que já foi visto sobre aquela disciplina estará anotado e organizado num mesmo lugar.

Além disso, todo o conteúdo da matéria passa por revisões mensais completas e revisões pontuais a partir das provas. Dessa forma, os assuntos que costumam ser mais cobrados serão, naturalmente, mais revisados.



Estudo pode chegar a até 20 matérias diferentes
(Foto: Reprodução/TV Tem)

9º PASSO: Como incluir novas matérias no plano de estudos
Sabemos que a preparação para concursos públicos envolve um número razoável de matérias. Iniciar o estudo pelo grupo de disciplinas básicas permite que o candidato dedique mais tempo a poucas matérias e aumente rapidamente o seu conhecimento em relação àquele grupo.

Posteriormente, poderá reduzir um pouco o tempo dedicado ao grupo inicial a fim de liberar horas de estudo para, gradativamente, incluir outras disciplinas, sem abandonar as primeiras. Esse procedimento é sucessivo, de modo que o candidato vai passando algumas disciplinas para a fase de manutenção e acrescentando novas, até ter condições de estudar todo o conjunto necessário, que pode chegar a até 20 matérias, simultaneamente.

10º PASSO: Observe os pontos fracos e corrija a estratégia
Qualquer projeto de médio/longo prazo exige ajustes de estratégia durante o percurso e não seria diferente na preparação para concurso público. Tal providência deve ser adotada durante todo o tempo. A cada mês o candidato deve traçar novas metas, e preparar novo quadro de horários, com base na observação de seu desempenho no mês anterior.

Nesse aspecto, reprovações – tão comuns no caminho dos concurseiros – não devem ser vistas como fracassos, mas também devem funcionar como uma oportunidade para o candidato rever suas estratégias e ajustar a preparação. Afinal, depois de conquistada a vaga, ninguém mais se lembrará de quantas batalhas foram travadas; apenas da vitória final!

*Lia Salgado, colunista do G1, é fiscal de rendas do município do Rio de Janeiro, consultora em concursos públicos e autora do livro “Como vencer a maratona dos concursos públicos”

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Abreviação de palavras em SMS pode prejudicar gramática de jovens


Especialistas dizem que notas em testes de gramática caíram. Em teste, quem enviou mais mensagens teve pior nota.

As mensagens de texto enviadas pelo celular, em que os adolescentes usam termos próprios e abreviados, estão prejudicando os jovens em testes de gramática, afirmam especialistas. Eles dizem que os jovens não estão mais usando as regras gramaticais existentes, fazendo com que eles obtenham notas baixas em testes.

Abreviações de "você" por "vc", frases curtas para economizar tempo e omissão de letras são usados por jovens em todo o mundo em seus respectivos idiomas.

Drew Cingel, que dá aulas para alunos do ensino médio em uma escola no estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos, realizou um teste gramatical e perguntou aos alunos quantas vezes eles enviavam mensagens de texto. Segundo ele ao jornal "The Telegraph", quem enviou mais mensagens de SMS recebeu pior nota no teste.

"Na média, há dados de uma queda nas notas em testes de gramática conforme o grau de mensagens de texto enviadas com abreviações e modificações", disse. "Se você envia para o seu filho mensagens com muitas adaptações de palavras, ele irá imitá-lo. Estas adaptações podem afetar sua comunicação escrita off-line, que é importante para o desenvolvimento do idioma e da gramática."

(fonte: Globo.com)

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Saiba como estudar para concurso do Superior Tribunal de Justiça

Especialistas dão dicas de como se sair bem nas provas para os cargos de analista e técnico judiciário

(Fonte: O GLOBO )

RIO - Para uns pode parecer loucura, mas o período do pós-carnaval pode ser inspirador para quem está concentrado em passar num concurso público. Sempre muito esperada, a seleção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) vai preencher 28 vagas nos cargos de analista judiciário e técnico judiciário, com salários iniciais de R$ 6.611,39 e R$ 4.052,96, respectivamente. A intenção também é formar cadastro de reserva. As inscrições podem ser feitas a partir de hoje, pelo site do Cespe/Unb.

Para os cargos de nível superior, são 25 vagas para profissionais das áreas de direito, biblioteconomia, medicina (clínica médica e psiquiatria) e psicologia. Para o cargo de técnico, são três vagas para as áreas de telecomunicações e eletricidade, que exigem certificado de conclusão de curso de nível médio técnico em eletroeletrônica, eletrotécnica ou telecomunicações, além de registro no Crea.

A seleção está sendo organizada pelo Cespe/Unb. Portanto, dizem especialistas, os candidatos devem esperar questões do tipo certo ou errado. Cada opção poderá estar certa ou errada, independentemente uma da outra. Isso significa que cada item que o candidato errar anula um que acertou. As questões que não forem respondidas, porém, não serão computadas.

— Evite chutes. Se o chute for errado, você vai acabar anulando uma questão certa. Se não sabe, é melhor é deixar em branco — aconselha o professor Geraldo Neto, do Curso Maxx.

Segundo Neto, a relação candidato/vaga deve ser bastante alta, considerando os números da última seleção, em 2004, que chegou a 500 candidatos por vaga, para os cargos mais requisitados. Em relação aos exames, o professor afirma que a cobrança é mais voltada para a “letra de lei” (questões literais). As questões de direito constitucional, diz ele, são as mais complexas e bem escritas. O conteúdo programático do concurso varia de acordo com o cargo escolhido, mas as disciplinas de direito administrativo e direito constitucional são comuns aos cargos tanto do nível médio quanto do superior.

Tanto para analista judiciário quanto para técnico judiciário, as provas de conhecimentos básicos têm 50 questões, e as objetivas, de conhecimentos específicos, 70 questões. Ambos os tipos de exames são de caráter eliminatório. Os candidatos que farão prova para analista judiciário terão, ainda, uma prova discursiva, enquanto os que prestarão exame para técnico judiciário vão precisar se superar também na prova prática (de áudio, vídeo e eletricidade).

Entre os conteúdos pedidos estão noções de direito constitucional, contidas na Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, bem como emendas constitucionais e emendas constitucionais de revisão. Princípios, direitos e garantias fundamentais, organização do Estado, disposições e organização do Poder Judiciário também são cobrados nas provas. É necessário estudar o funcionamento dos tribunais (STF, STJ, TRFs), bem como as atribuições dos juízes e tribunais federais, do trabalho, eleitorais, militar, entre outros.

Em relação aos conteúdos de direito administrativo, o que é pedido nos exames inclui o regime jurídico dos servidores públicos civis da União (Lei 8.112/1990 e alterações), com as disposições preliminares, provimento, vacância, direitos e vantagens, além do regime disciplinar. É necessário estudar também a lei 9.784/1999, a 11.416/2006 e os princípios, modalidades, dispensa e inexigibilidade de licitação.

Todas os exames serão realizados em Brasília (DF), e a previsão é de que as provas objetivas e a discursiva sejam aplicadas no dia 6 de maio. As inscrições podem ser feitas até 16 de março.

— Mesmo quem tem pouco tempo deve dar atenção a todas as matérias, visto que o Cespe se utiliza muito de questões multidisciplinares — diz Neto. — Acredito que a dificuldade de uma grande concorrência se transpõe com horas de estudo, disciplina, foco, determinação e bons materiais.

Neto acrescenta, ainda, que é relevante resolver o maior número de questões de provas anteriores, para se familiarizar com os conteúdos e abordagens mais frequentes. Segundo ele, questões multidisciplinares são muito comuns e normalmente abordam direitos diferentes no mesmo enunciado.

— Atenção e conhecimento em todas as áreas são fundamentais para evitar problemas durante a prova. Como as questões são de certo ou errado, o candidato deve tomar muito cuidado com as ‘pegadinhas’ que são características dessa banca. Deve-se prestar muita atenção aos pequenos detalhes do enunciado e às alternativas, para definir se o item está certo ou não.

De acordo com o especialista em concursos Sergio Camargo, na disciplina de direito administrativo costumam cair temas como servidor público e ato administrativo e, em direito constitucional, caem todas as relações envolvendo o princípio da dignidade da pessoa humana. Camargo alerta também para a prova de português, que costuma ter um nível bastante alto.

— O candidato deve ter muita dedicação e perseverança, e evitar fórum de discussões na internet, para não deixar o lado emocional abalado — orienta Camargo.

Segundo Leonardo Pereira, diretor do Instituto IOB, as provas da Cespe/UnB costumam ter um nível de dificuldade alto nas questões de português e informática. Ele ressalta que equilíbrio emocional é muito importante:

— Manter a calma e a concentração na hora da prova é muito importante para conseguir aplicar o conhecimento adquirido durante os estudos.

(Fonte: O GLOBO )

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

2012 é último ano de adaptação ao Acordo Ortográfico no Brasil


Matéria publicada em O Globo: http://oglobo.globo.com/educacao/2012-ultimo-ano-de-adaptacao-ao-acordo-ortografico-no-brasil-4020439

SÃO PAULO - No último ano de adaptação ao Acordo Ortográfico no Brasil, professores afirmam que neste ano letivo vão cobrar mais o uso das novas normas pelos alunos. Muitos professores reclamam que não receberam treinamento ou orientações das secretarias de Educação sobre a nova ortografia, que ainda provoca muitas dúvidas nas salas de aula. E ainda há algumas escolas usando livros não adaptados às novas regras, em casos considerados excepcionais.

Em 1990, Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe assinaram o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, mas ele só passou a valer no Brasil depois que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva o promulgou, em setembro de 2008. Ficou estabelecido um período de transição de 1 de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2012, com o convívio das duas normas no país. A partir de 1º de janeiro de 2013, as novas regras passam a ser obrigatórias.

O acordo alterou 0,5% das palavras do vocabulário comum do brasileiro, menos que em Portugal, que teve 1,6% das palavras atingidas.

Professores de várias regiões do país afirmam que, desde que o acordo passou a vigorar, eles passaram a ensinar nas salas de aula a nova ortografia e que as mudanças têm sido absorvidas de maneira gradual.

- Como este vai ser o último ano de transição, a matéria vai ser mais cobrada dos alunos. Até agora eu fiz uma cobrança muito light, não descontava pontos nas provas de quem não usasse as regras novas - afirma a professora Maria Sufaneide, que dá aulas numa escola estadual da capital paulista.

Segundo o professor de Português Marcos Fábio, que dá aula no Ceará, educadores e alunos ainda têm muitas dúvidas:

- Todos nós temos que recorrer ao dicionário, sempre surgem dúvidas, principalmente sobre o hífen.

Para alguns, a mudança não foi tão ruim. Aluno do 1º ano do Ensino Médio do colégio particular Visconde de Porto Seguro, em São Paulo, Gabriel Luna, de 14 anos, diz que as novas regras são mais fáceis.

- Eu achava mais difícil, por causa dos acentos. Logo que saiu o acordo, já comecei a escrever usando as regras novas, para me adaptar mais rápido.

Rio promove treinamento

Para alguns professores, o governo deveria fornecer treinamento específico para os educadores sobre o novo acordo.

- Muitos colegas que dão aulas de Português têm dúvidas, que dirá os de outras disciplinas. Seria interessante um curso de formação. E não adianta dizer que vai ter curso online. Se o acordo ortográfico era tão importante, deveria haver uma forte preocupação com a formação de quem vai transmiti-lo - diz Alayr Pessoa Filha, professora de Língua Portuguesa do Liceu Estadual Nilo Peçanha, em Niterói.

No Rio, o governo do estado afirma que parte dos professores já recebeu treinamento sobre o novo acordo, e outra parcela receberá neste ano. Em São Paulo, a prefeitura e o governo do estado afirmaram que treinarão professores em 2012. E o governo do estado diz que já fez várias ações de divulgação sobre o novo acordo para os professores, além de ter disponibilizado material sobre o assunto.

O GLOBO ouviu professores e secretarias de Educação de vários estados e a maioria afirma que todos os alunos da rede pública já está usando livros didáticos adaptados ao acordo ortográfico. No Mato Grosso, porém, a secretaria estadual de Educação informa que uma pequena quantidade de livros não adaptados continua sendo usada em algumas salas de aula de forma complementar. Isso acontece quando o total do material didático com as novas regras não é suficiente para o número de alunos, devido ao aumento de estudantes de uma turma após o recebimento das publicações, ou para substituir livros danificados.

- A direção da escola fala para trabalhar o acordo ortográfico no quadro-negro ou com material fotocopiado. Isso confunde o aluno. Mas a gente frisa toda aula as novas normas - afirma a professora Anny Weicler, que ensina Língua Portuguesa em uma escola estadual de Cuiabá.

O Ministério da Educação (MEC), que encaminha livros didáticos para 99% das escolas públicas de todo país, afirma que todo material que enviou para uso a partir de 2010 para alunos de 1 ao 5 ano do ensino fundamental já estava de acordo com as novas regras. Segundo o MEC, livros com a nova ortografia começaram a ser usados por estudantes do 6 ao 9 ano do ensino fundamental em 2011. O ministério diz que distribuiu publicações adaptadas para o ensino médio em 2012. A compra dos livros é feita a cada três anos e são usados por igual período.

No entanto, a distribuição de dicionários escritos com a nova ortografia será feita pelo MEC apenas entre junho e setembro deste ano, para 1 milhão de salas de aula. Mas alguns estados não esperaram o MEC e já compraram seus próprios dicionários.

Além de livros e dicionários, o MEC investiu na compra de 204 mil exemplares do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (conhecido pela sigla Volp), editado pela Academia Brasileira de Letras para esclarecer dúvidas sobre a grafia das palavras. Todos os exemplares, segundo o ministério, já foram distribuídos. Mas isso não quer dizer que eles estejam sendo usados: há professores de Língua Portuguesa que garantem que nunca viram o Volp nas suas escolas.

Em São Paulo, alunos afirmam que materiais didáticos que supostamente estão de acordo com as novas regras ainda apresentam palavras na grafia antiga.

- Os livros estão adaptados, mas nas apostilas ainda há “erros” ortográficos, apesar de elas terem um carimbo dizendo que o material passou por revisão para se adequar ao acordo. Já vi a palavra ideia acentuada, por exemplo - afirma Rafael Blessa, aluno do 3º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Buenos Aires, na capital paulista.

O governo de São Paulo informa que todo material distribuído, no entanto, está de acordo com a nova ortografia.

As regras ortográficas não são objeto de preocupação só de estudantes do ensino regular. Muitas empresas têm disponibilizado para os funcionários cursos para que passem a escrever de acordo com as novas regras.

- De todas as empresas que nos contrataram para prestar treinamento de Língua Portuguesa para funcionários, 80% solicitaram que incluíssemos um módulo sobre a nova ortografia. As empresas estão preocupadas, principalmente as que têm funcionários que lidam com o público - afirma Ana Catarina Kretly, gerente de Marketing da Scritta, empresa que presta consultoria de comunicação a companhias.

Apesar de o decreto prever a obrigatoriedade do uso da nova ortografia a partir de 1 de janeiro de 2013, ação popular que tramita na Justiça Federal pede que o prazo seja adiado. Impetrada pelo movimento Acordar Melhor, a ação afirma que a Academia Brasileira de Letras (ABL) desrespeitou o acordo assinado entre os países de língua portuguesa ao fazer alterações em palavras publicadas no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp).

- O Congresso Nacional teria que aprovar as alterações que o Volp apresentou ao acordo - disse o professor Ernani Pimentel, líder do Acordar Melhor.

O acadêmico Evanildo Bechara nega que a ABL tenha desrespeitado o acordo:

- Se for escrito num sistema ortográfico uniforme, um livro escrito em português na Europa, no Brasil, ou na África não precisa ser atualizado para ser publicado em outro país - afirma.


Marcelle Ribeiro
marcelle@sp.oglobo.com.br

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Veja como planejar os estudos para o concurso do INSS


Fonte: G1
Colunista do G1 Lia Salgado sugere quadro com divisão de matérias por dia.

Provas do concurso para 1.875 vagas estão previstas para 12 de fevereiro.

Lia Salgado*Do G1, em São Paulo

O concurso para o INSS é um dos mais aguardados do ano porque oferece muitas vagas em todo o país e salários atrativos. São 1,5 mil para técnico do seguro social e 375 para médicos.

A remuneração para técnico chega a quase R$ 4.500 e é exigida a conclusão de curso de nível médio ou técnico equivalente. Já o perito médico receberá mais de R$ 9.000 e precisará ter graduação em medicina e registro no CRM.

Os candidatos aos cargos participarão de provas objetivas, e os médicos terão ainda prova de títulos, cujos critérios, forma de apresentação de documentos e pontuação estão detalhados no edital.

Com provas previstas para o dia 12 de fevereiro, é preciso muita organização para aproveitar as semanas que restam. Já havíamos sugerido anteriormente que os candidatos iniciassem os estudos antes da publicação do edital. Quem seguiu o conselho terá apenas de fazer alguns ajustes –das 7 disciplinas que serão cobradas, 6 já faziam parte da programação. Quem preferiu aguardar as informações do edital tem à frente uma empreitada mais árdua.

Festas de fim de ano
O período de festas de fim de ano não é dos mais propícios para o estudo, mas se você está mesmo determinado a conquistar uma das vagas, precisa abrir mão das comemorações atuais para ter o que comemorar após o concurso. É um sacrifício válido e repetido a cada ano por muitos candidatos.

Disciplinas
Uma providência que costuma ser útil é preparar o calendário com os dias até a prova e ali distribuir o que será estudado a cada período. Isso ajuda a dar um sentido de urgência e evita que o candidato deixe o tempo passar sem proveito.

Para os técnicos, as disciplinas cobradas são português, direito constitucional (apenas noções), direito administrativo (Regime Jurídico Único fica incluído aí), informática, raciocínio lógico (com alguns pontos de matemática) e ética, como conhecimentos gerais. O direito previdenciário e a legislação correlata fazem parte dos conhecimentos específicos. Exceto a parte específica, todas as outras matérias costumam ser cobradas em outros concursos e isso deve ser uma motivação a mais para os candidatos: o objetivo atual é o concurso para o INSS, mas o investimento poderá ser aproveitado também em oportunidades futuras.



(Foto: Reprodução/TV Globo)
Concurso é para atender à expansão da rede de agências da Previdência Social.

Vale lembrar que o tempo dedicado a cada matéria não precisa nem deve ser igual. É preciso priorizar os conteúdos nos quais o candidato tem menos conhecimento e ficar atento às disciplinas que terão mais importância na prova. No caso do INSS, serão cobradas mais questões na parte dos conhecimentos específicos e, por isso, pode ser mais produtivo escolher o melhor horário do dia para o estudo dessas matérias. No mínimo, o candidato precisará acertar 30% das questões referentes aos conhecimentos gerais (serão 20 questões para os técnicos e 30 para os médicos), 30% dos conhecimentos específicos (40 para os técnicos e 50 para os médicos) e 40% do total das provas. Quem não conseguir será eliminado do concurso.

A resolução de provas anteriores da banca examinadora Fundação Carlos Chagas é muito importante e não será difícil encontrar questões de outros concursos, em especial das disciplinas comuns. Atenção apenas aos itens cobrados no edital, para não perder tempo com questões que não fazem parte do que será cobrado nesse concurso.

Quanto ao direito previdenciário, é preciso cuidado com gabaritos antigos, uma vez que a legislação pode ter sofrido modificações que venham a alterar as respostas. O site da FCC disponibiliza provas de concursos anteriores e há também sites gratuitos e pagos, especializados no assunto.

PlanejamentoNo quadro abaixo, deixamos uma sugestão de planejamento para quem vai concorrer a uma vaga de técnico previdenciário e está somente dedicado aos estudos. Cada candidato deverá ajustar o quadro para adequá-lo à sua situação, reduzindo o tempo de algumas matérias e aumentando o de outras. Também o horário da noite poderá ser utilizado para o estudo, desde que seja feito um bom intervalo após o turno da tarde. É importante fazer intervalos a cada hora e meia ou 2 e entre os turnos.


2ª feira
3ª feira
4ª feira
5ª feira
6ª feira
Sábado
Domingo


manhã
tarde



28/12/11- Direito administrativo
- Direito previdenciário

29/12/11
Informática

- Direito Previdenciário
30/12/11- Raciocínio lógico
- Direito previdenciário
31/12/11- Ética
- Provas anteriores
01/01/12Livre


manhã
tarde
02/01/12- Português
- Direito previdenciário
03/01/12- Direito constitucional
- Direito previdenciário
04/01/12- Direito administrativo
- Direito previdenciário
05/01/12- Informática
- Direito Previdenciário
06/01/12- Raciocínio lógico
- Direito previdenciário
07/01/12- Ética
- Provas anteriores
08/01/12Livre


manhã
tarde
09/01/12- Português
- Direito previdenciário
10/01/12- Direito constitucional
- Direito previdenciário
11/01/12- Direito administrativo
- Direito previdenciário
12/01/12- Informática
- Direito Previdenciário
13/01/12- Raciocínio lógico
- Direito previdenciário
14/01/12- Ética
- Provas anteriores
15/01/12Livre


manhã
tarde
16/01/12- Português
- Direito previdenciário
17/01/12- Direito constitucional
- Direito previdenciário
18/01/12- Direito administrativo
- Direito previdenciário
19/01/12- Informática
- Direito Previdenciário
20/01/12- Raciocínio lógico
- Direito previdenciário
21/01/12- Ética
- Provas anteriores
22/01/12Livre


manhã
tarde
23/01/12- Português
- Direito previdenciário
24/01/12- Direito constitucional
- Direito previdenciário
25/01/12- Direito administrativo
- Direito previdenciário
26/01/12- Informática
- Direito Previdenciário
27/01/12- Raciocínio lógico
- Direito previdenciário
28/01/12- Ética
- Provas anteriores
29/01/12Livre


manhã
tarde
30/01/12- Português
- Direito previdenciário
31/01/12- Direito constitucional
- Direito previdenciário
01/02/12- Direito administrativo
- Direito previdenciário
02/02/12- Informática
- Direito Previdenciário
03/02/12- Raciocínio lógico
- Direito previdenciário
04/02/12- Ética
- Provas anteriores
05/02/12Livre


manhã
tarde
06/02/12- Português
- Português

07/02/12
- Direito constitucional

- Direito constitucional
08/02/12- Direito administrativo
- Direito administrativo

09/02/12
Informática

-Ética e raciocínio lógico

10/02/12
- Direito previdenciário

- Direito previdenciário
11/02/12Livre
12/02/12Prova

Para quem está trabalhando e vai estudar somente no turno da noite, a distribuição poderá ser semelhante, apenas reduzindo o número de horas.

O domingo livre não é luxo nem desperdício -ajuda a manter o equilíbrio e a produtividade durante a semana. Quem está com pouco tempo para estudar durante a semana poderia incluir a manhã de domingo, não mais do que isso. E a última semana (do dia 6 de fevereiro) deve ser dedicada à revisão dos conteúdos. A véspera da prova é para repouso e lazer tranquilo. Boas condições emocionais e cérebro descansado são condições essenciais para se obter o melhor resultado.

Quem vai concorrer a uma vaga de perito médico pode também aproveitar a sugestão do quadro acima, retirando as matérias informática e raciocínio lógico (não fazem parte do conteúdo programático para esse cargo) e substituindo o previdenciário pelas específicas relacionadas ao seu cargo.

Todos os candidatos devem estar atentos ao horário de prova na sua cidade, uma vez que será considerado o horário de Brasília, e temos alguns locais com horário de verão e outros não.

* Lia Salgado, colunista do G1, é fiscal de rendas do município do Rio de Janeiro, consultora em concursos públicos e autora do livro “Como vencer a maratona dos concursos públicos”

Fonte: G1