Circunstâncias de interlocução um tanto quanto corriqueiras remetem-nos ao uso de ambos os verbos, uma vez que, por falta de conhecimento acerca dos fatos linguísticos ou até mesmo por algum descuido, o emissor se depara proferindo discursos semelhantes a:
Se ela me ver por aqui, desconfiará da surpresa que estamos preparando.
A verdade é que estas formas verbais, assim como tantos outros verbos, perfazem-se de características específicas, das quais devemos ter conhecimento. Tal aspecto é demarcado pelo fato de que um verbo assume a forma do outro, em se tratando do futuro do subjuntivo. Assim sendo, de modo a verificarmos como se manifesta a ocorrência, constatemos a forma pela qual os referidos verbos são conjugados:
Futuro do subjuntivo
Mediante tais elucidações, há que se constatar que o discurso supracitado carece de uma reformulação, uma vez expressa da seguinte forma:
Se ela me vir por aqui, desconfiará da surpresa que estamos preparando.
O mesmo ocorre com os derivados, tanto de um verbo quanto de outro, como é o caso de antever, prever, rever e entrever – derivados de ver. Não deixando de mencionar as formas advir, convir, desavir-se, intervir, provir e sobrevir – derivadas de vir.
Observemos, pois, na prática, como resulta tal afirmativa:
Mediante os acontecimentos sociais, as autoridades intervieram de forma efetiva.
Entretanto, como no universo gramatical nos deparamos com regras, mas também com exceções, no que tange ao verbo “prover” podemos afirmar que ele é regular em alguns casos. Para tanto, observemos os tempos referentes ao modo indicativo:
Por Vânia Duarte
Especial para o Banco de Concursos
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